O plano é bom. Nós podemos vê-lo dando certo em nossa cabeça, e ele é bom. O problema só aparece na hora de praticar, executar e operar tudo. O plano é a meta, a visão, a missão do nosso empreendimento, e é para alcançar esse objetivo que constituímos uma estratégia. A partir daí, agrupamos nossas forças e capacidades, organizamos tudo em pequenos atos e partimos para a ação.
Mas, se fosse assim, tudo tão objetivo, não haveria crise. E sem crise, a “música” fica simples demais, chata e sem apelo emocional. As crises representam os momentos de conflito nos planos, e esses momentos irão aparecer em todos os planos. Vence quem resolver melhor, mais rápido e alinhado com os objetivos.
Mudar de plano na hora da crise é o mesmo que desistir de uma melodia que surgiu linda em nossa mente, mas por falta de capacidade, não conseguimos encontrá-la em algum instrumento. Dessa forma, colocamos nossa capacidade atual de executar as coisas como um grande limitador de sonhos e ideias. Uma grande tesoura que corta tudo o que é mais precioso, pois já prevê que será inviável concretizar tais ideias.
Isso acontece diariamente com todas as pessoas. Temos sonhos e vontades que precisam de muita dedicação, mas como não temos tempo nem paciência, já descartamos tais sonhos e incluímos um certo grau de conformismo para continuar vivendo nossas vidas medianas, sem aquelas concretizações.
Para cada sonho ou vontade, há uma estratégia. Para cada estratégia, uma porção de novas habilidades precisará ser trabalhada. Dessa forma, em algum momento mais adiante, no longo prazo, a estratégia praticada começará a dar frutos. Para cada sonho, mesmo os mais distantes, existe uma estratégia que dará frutos.