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CRÍTICA PELA CRÍTICA

Posted on 10 de abril de 202425 de junho de 2025

Um trabalho pode e deve ser criticado. Afinal, quem não recebe um feedback tem apenas as próprias percepções para avaliar as coisas. As críticas nos ajudam a melhorar nossa postura, nossas palavras, nosso dia a dia, seja onde estivermos metidos.

No entanto, quando a crítica se transforma em uma profissão, o resultado é a crítica pela crítica, ou seja, ela não faz mais sentido.

No cenário da música, mais especificamente no do rock, muitos artistas caíram nas drogas, e ainda caem. É fácil encontrar nas biografias dos mais consagrados do cenário musical alguns momentos que representaram a queda. Os relatos mostram que o estresse causado por muitos shows, pouco sono e pouco espaço para si acabam levando os artistas ao caminho das drogas. No início, trata-se de um estímulo para aguentar um show; depois, trata-se de um show de estímulo, até contemplarmos um zumbi em forma de guitarrista no palco do Rock In Rio.

Esse cenário da música serve apenas para refletirmos sobre o óbvio: o desgaste, a agenda, os limites físicos e psicológicos. Esses são alguns dos elementos que, sendo sinceros e realistas, necessariamente nos deixam com os pés no chão quando nosso time é derrotado.

Os jogadores são humanos, são pessoas como eu e você. Não é possível jogar 50 partidas em um nível de superação. Quando são derrotados, outro time vence, é isso. Não se trata de um trabalho incompetente que deve ser substituído, nem de jogadores incapazes que já não servem mais. O número de jogadores que não servem para um time e, no mesmo ano, deslancham em outro é incontável.

Os torcedores podem ficar cegos de paixão pelo time e se irritar com jogadores. No entanto, inflamar esse sentimento, jogar lenha nessa fogueira, estimular essa discórdia não está correto de acordo com a realidade. Jogadores são humanos, e não são os altos salários que os transformarão em robôs. Como já colocamos aqui uma vez, “Não são robôs, Bielsa.”

Hoje falamos para os torcedores, para não escutarem simplesmente comentaristas que têm como profissão inflamar sentimentos negativos a respeito de um trabalho que necessariamente precisa ser a longo prazo e com muitos altos e baixos. Torcedor, não são robôs. Comentaristas, vão ler um livro que preste e parem de estimular a discórdia.

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