Temos uma espécie de mecanismo instalado em nosso cérebro que nos alerta sobre atividades mais pesadas. No entanto, esse alerta é acionado muito antes do limite do nosso corpo e mente. Ainda temos muita lenha para queimar quando sentimos que estamos cansados.
Para elevar a régua do nosso próprio desempenho e ingressar na alta performance, é preciso criar uma nova resposta quando sentimos os alertas do nosso corpo.
Quando meu cérebro emite a mensagem de que estou cansado após o treino:
Resposta: É hora de treinar 50 arrancadas antes de ir para o chuveiro.
Quando meu cérebro emite a mensagem de que estou com sede e fome:
Resposta: É hora de treinar a condução de bola por mais 60 minutos.
Quando meu cérebro emite a mensagem de que estou com sono:
Resposta: É hora de ir para a academia.
São exemplos básicos sobre o treinamento emocional, nesse caso, todos alinhados com mensagens de alertas naturais que o corpo emite como uma solicitação de pausa, mas temos a opção de seguir em frente.
Para quem deseja alcançar a plenitude de si mesmo, seja qual for a área de atuação, e isso vale para todas as questões humanas, como amizade, família, trabalho, esportes, etc., é preciso conhecer os limites reais de si mesmo. É preciso conhecer o nosso potencial mais elevado e ir além dos primeiros alertas emocionais que nos dizem para parar.
Além das emoções ligadas ao desempenho físico, temos emoções que são geradas a partir da resposta a outras emoções. Por exemplo, quando somos criticados ou contestados, nossas respostas podem ser treinadas e racionalizadas para obter melhores resultados.
Os atletas convivem com uma série de emoções desse tipo, como o elogio e a crítica constante da mídia.
No entanto, apesar dessas circunstâncias particulares que atletas e celebridades experimentam, os conflitos emocionais valem para qualquer pessoa. Somos criticados e elogiados por amigos e familiares, e muitas vezes isso pode ter um peso ainda maior do que toda a mídia nacional em cima da nossa vida comum.