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O medo de errar superou a vontade de acertar

Posted on 29 de fevereiro de 202411 de março de 2024

Nos primeiros 15 minutos de jogo a tensão é maior.

Nem o mais confiante dos jogadores sabe exatamente como o jogo irá se desenrolar. O que ocorre é que os mais confiantes, aqueles que acreditam em si, enxergam o jogo após os primeiros 15 minutos.

Esse momento de tensão pode arruinar o melhor dos times em apenas um lance e pode decretar o vencedor logo ali. As emoções que os primeiros minutos despertam são mais selvagens que as demais. Em seguida, o corpo se adapta, as jogadas são lidas com mais facilidade, e a memória dos treinos é acessada.

Todos sabem o que precisam fazer, mas nem todos conseguem lidar com a emoção de entrar em campo com o estádio cheio e com todos esperando que nada de errado aconteça. Caso você erre, seu rosto estará nos jornais por alguns dias, as mídias sociais irão retomar toda a sua vida desde o primeiro ultrassom, e é possível que você precise trocar de clube.

No Brasil, o jogador que erra em decisões tende a ser mandado para outro clube. Os torcedores não sabem lidar com esse erro. Essa desatenção que durou menos de um segundo e resultou no gol do adversário. Esse tem sido o jogo atual. E o resultado é a falta de coragem nos jogadores.

Quem estará disposto a colocar a sua carreira em perigo para arriscar uma jogada de efeito? Esse ambiente faz com que ninguém queira inventar nada além do que foi combinado, logo, nenhum Rivaldo, Romário, Neymar ou Ronaldinhos irá brotar.

O que durava 15 minutos passou a durar 90 mais os acréscimos. O jogador só espera não errar para garantir mais um contrato.

Faz sentido, mas não deveria ser assim.

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